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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MAGIA

O QUE É MAGIA... AS FORÇAS DA MAGIA BRANCA... AS FORÇAS DA MAGIA NEGRA. A NECESSIDADE DE
AUTODEFESA... O ATAQUE INFERNAL DOS MAGOS NEGROS DAS TREVAS...
Temos lido muitos tratados de Magia e verificamos – como todos – que no
fundo quase nada ensinam de diretamente prático. Todos são confusos, pautandose
mais na linha teórica, cada qual procurando definir a Magia de várias formas e
jamais o fazendo com a clareza suficiente...
De sorte que essa questão de magia, se equipara ao que também pretendem
definir como elementais ditos também como “espíritos da natureza” por uns e por
outros como “espíritos naturais” etc. O fato é que essas duas questões são o que há
de mais confuso mesmo na literatura esotérica ou do chamado ocultismo.
Não pretendemos entrar aqui com uma série de citações de famosos autores.
Seria um desnecessário desfile de impressões. Apenas vamos nos servir de um dos
mais conceituados neste mister, para demonstrarmos que foi, talvez, o único que
mais se aproximou da realidade ou que mais entendimento alcançou sobre o caso.
Diz Papus, em seu Tratado Elementar de Magia Prática que: “Para ser mágico
não é bastante saber teoricamente, não é suficiente ter manuseado este ou aquele
tratado; é mister desenvolver um esforço próprio, pois que é dirigido
freqüentemente cavalos cada vez mais fogosos que um cocheiro pode tornar-se
perito no ofício”...
E prossegue: “O que distingue a Magia da ciência oculta em geral é que a
primeira é uma ciência prática, ao passo que a segunda é principalmente teórica”
etc...
“A Magia, sendo uma ciência prática, requer conhecimentos teóricos
preliminares, como todas as ciências práticas. Entretanto pode-se ser mecânico
depois de ter passado pela Escola de Artes e Ofício (engenheiro mecânico), ou
mecânico depois de simples aprendizagem (operário-mecânico). Há mesmo em
certos lugarejos operários em magia que produzem alguns fenômenos curiosos e
realizam certas curas, porque eles aprenderam a fazê-las vendo como eram feitas
por quem lhes ensinou. São chamados geralmente de ‘feiticeiros’ e, com franqueza,
são injustamente temidos” ...
Então, diz logo a seguir que, sendo a Magia prática, é uma ciência de aplicação e
que um dos elementos básicos a ser usado pelo operador deve ser em primeiro
lugar a sua vontade; ela é que é o principio diretor, o cocheiro que conduz todo o
sistema. E logo interroga: “Mas em que vai ser aplicada essa vontade? Sobre a
matéria, nunca”.
E deixa bem claro que essa vontade deve ser dirigida sobre o plano astral
através de um intermediário... “o qual por sua vez vai reagir sobre a matéria”...
E continua adiantando mais o seguinte: “antigamente podia-se definir a Magia
como a aplicação da vontade às forças da natureza”... Hoje, porém, essa definição é
muito vaga e não corresponde à idéia que um ocultista deve fazer da Magia
Prática.
E é fora de dúvidas que são forças da natureza que o operar põe em ação sob o
influxo de sua vontade. Porém, que forças são essas?”...
E para não nos estendermos mais com o pensamento de Papus, citemos como
final a sua definição de magia: “A Magia é a aplicação da vontade humana,
dinamizada, à evolução rápida das forças vivas da natureza”...
Então fica bastante claro que há magia, há o magista (ou operador), há um
princípio que pode movimentá-la e esse é a vontade (ou o pensamento) e que esse
precisa de um intermediário para agir sobre as citadas “forças da natureza”...
Agora entremos nós, de forma simples e direta, com o nosso conceito interno
sobre o caso em foco...
A Magia não tem como base (como pregam certos ocultistas) a força dos astros
ou a chamada astrologia esotérica. A Magia é em realidade uma ação poderosa do
fluido-matriz que se infiltra em tudo, através dos tatwas ou linhas de força, esses
mesmos que dão formação aos citados planetas ou astros. Para sermos mais claros,
a Magia é precisamente esse fluido-matriz magnético, que promove a ação dessas
outras forças tidas como de atração, repulsão e coesão. Portanto, está quer na
natureza íntima de um simples átomo, quer na natureza complexa de um grande
corpo celeste...
Assim, a Magia é a única força básica de que o espírito se serve para imantar,
atrair, fixar sobre si mesmo os elementos próprios da “natura naturandis”, assim
como as infinitesimais partículas de energia universal, que, por via da ação
(desconhecida) mágica desse fluido-matriz magnético, se transformam em átomos
físicos propriamente ditos... É ainda em conseqüência dessa imantação que o
espírito procede sobre si (na maioria dos casos auxiliados pelos chamados técnicos
siderais) que surgem os ditos como corpo mental, corpo astral e daí as condições
para o próprio corpo físico ou humano...
Esse fluido-matriz magnético – essa magia – o espírito sempre o teve como
próprio de sua natureza vibratória, como uma mercê conferida pelo Poder
Supremo, desde o momento em que ele desejou a VIA KARMICA que depende de
energia ou de matéria...
Todavia se essa força age com ele e sobre ele, porque é a própria razão de ser de
seus “núcleos vibratórios ou chakras”, ele não sabe disso, ou melhor, não tem
consciência dela, não tem domínio sobre ela, enquanto não aprender a conhecê-la
e usá-la.
Então, quando dizemos que o espírito não tem consciência nem domínio direto
sobre ela, queremos que se subentenda que quase a totalidade dos espíritos
encarnados e mesmo os desencarnados a desconhecem completamente. Até a
ciência oficial da Terra, não a conhece, assim como também não conhece a natureza
da eletricidade propriamente dita.
Porém, as poucas criaturas que tiveram um vislumbre desse fluido-mágico,
dessa magia, e alcançaram alguns conhecimentos sobre ela, chegando até ao meio
de aplicar alguns de seus movimentos, fizeram disso “chaves” de altos segredos...
Essas criaturas foram iniciados, chamados depois de Magos – porque deram um
nome a esse fluido-mágico e este foi o de Magia...
Então para rematarmos essa série de considerações, digamos ainda o seguinte: é
ainda usando a força desse fluido magnético mágico que os Construtores Siderais
“criam” os corpos celestes, assim como também podem promover a desagregação
deles...
E é devido ao conhecimento que alguns raros magistas ou mentalistas tiveram
sobre a existência desse tão citado fluido-matriz, que criaram a teoria da magia
mental. Entretanto, não disseram claramente que, para haver o que chamam de
Magia Mental, é preciso que a vontade ou o pensamento dinamizado por ela se
ligue a algo ou atraia algo e se projete, irmanado a esse algo, que já devem ter
percebido ser o fluido-magnético mágico, que por força dessa junção, dessa
projeção, adquire o aspecto de uma operação ou de uma ação mágica ou de Magia
Mental...
Mas como essa forma de operar com a magia mental é privilégio apenas de
magistas do Astral Superior (já na categoria de Magos) de fato e isso é aquisição
milenar, dependeu de muito estudo, de iniciação de verdade, nós vamos situar
através desse livrinho alguns dos movimentos ou das operações mágicas da
Corrente Astral de Umbanda, nos quais entram em jogo os dois aspectos acima
citados, porém, apoiados num terceiro elemento, ou seja, com as coisas mais
adequadas as nossas atuais condições mentais, morais, karmicas etc.
Então fixemos a nossa regra: para toda operação mágica, é necessário que haja
ritual, é necessário que haja elementos materiais de ligação, fixação e projeção... em
coordenação com vontade, pensamento e fluido-magnético.
Podemos nos firmar no conceito de F. Ch. Barlet, quando ensina: “A Magia
cerimonial é uma operação pela qual o homem procura obrigar, pelo próprio jogo
das forças naturais, as potências invisíveis, de diversas ordens (sim, porque na
Umbanda toda operação mágica esta implicitamente ligada a potências espirituais
ou a seres espirituais de várias categorias), e agir de acordo com o que pretende
obter das mesmas.
“Para esse fim, ele as capta, as surpreende, por assim dizer, projetando, por
efeito das correspondências que a Unidade de Criação deixa imaginar, forças de
que ele mesmo não é senhor, mas as quais podem abrir sendas extraordinárias. Daí
esses símbolos mágicos, essas substâncias especiais, essas condições rigorosas de
tempo e de lugar que se torna precioso observar sob pena de correr graves
perigos, pois se houver alguma falha, ainda que ínfima, no modo de dirigir a
experiência, o audacioso estará exposto à ação de potencias em comparação com as
quais não passa de um grão de areia.
A Magia cerimonial é absolutamente idêntica a nossa ciência oficial. Nosso
poder é quase nulo comparado ao do vapor, ao da eletricidade, da dinamite; no
entanto, por combinações adequadas, por forças naturais de igual poder,
armazenamos essas potências, constrangemo-las a transportar ou estraçalhar
massas que nos aniquilariam, a reduzir a alguns minutos de tempo distâncias que
levaríamos vários anos a percorrer, enfim, a prestar mil serviços”...
Resumindo: tudo que se possa entender como Magia se enquadra na Magia
Cerimonial. Não há magia ou força mágica em ação, sem Ritual...
Assim é que todos os pesquisadores dos assuntos esotéricos admitem que a
Magia foi e é a ciência-mãe...
Dela extraíram todas as ciências subseqüentes, ou melhor, ela foi a base, o ponto
de partida.
Na Magia foram buscar os mantras, as orações cabalísticas de defesa e mesmo de
ataque aos maus gênios, aos espíritos satânicos, também as formulas de prece etc.,
para doutrinar os espíritos dos mortos perturbados e perturbadores; e ainda as
rezas misteriosas que ainda hoje em dia existem e são empregadas pelos
curandeiros, rezadores, benzedeiras etc., aliadas à terapêutica ou ao uso de ervas
(ah! Moisés, Moisés) na cura de mordidas de cobra, bicheiras, enfim, a uma série de
males do corpo humano (como o chamado “ventre-virado ou emborcado” que a
medicina denomina gastrenterite aguda e geralmente não cura, pois esses males
tem um prazo de 9 dias de ataque agudo, findo os quais é fatal, se não rezar, assim
como as doenças chamadas de “sete-couros, fogo-selvagem” etc.), bem como as
que partem do corpo astral: quebranto ou mau-olhado, encosto etc...
Enfim – tudo veio da Magia e é magia...
Dentro do que há de mais aproximado sobre magia, os magistas admitem uma
subdivisão que nós também adotamos na Umbanda. Ela situa certos aspectos ou
partes de uma maneira simples e que orienta bastante. Ei-la:
A) Magia-natural, quando trata da produção de fenômenos surpreendentes e
aparentemente prodigiosos, servindo-se de atos e meios puramente
naturais.
B) Magia-cerimonial, quando se ocupa das cerimônias e operações
pertencentes às obras de invocações, evocações, conjuros e outros meios de
apelo ao invisível e comunicações com ele (essa parte é praticada quer na
Umbanda com amplitude e no Kardecismo... em parte).
C) Magia-talismânica é aquela que trata da preparação de talismãs, amuletos e
outras preparações análogas;
D) Magia-kabalística é aquela que, partindo do conhecimento geral da Kabala
(sim, mas da Kabala Nórdica ou Ariana, que é a verdadeira, somente
ensinada pelos nossos Guias e Protetores da Corrente Astral de Umbanda,
pois não aceitamos “in totum” essa Kabala Hebraica falsificada e
“empurrada” pelos judeus há séculos e da qual o ocultismo ocidental está
cheio e segue), trata de suas operações e processos práticos.
Finalmente: pelo exposto, podemos chegar à conclusão, clara e direta, de que
MAGIA é uma só realidade que está por dentro de tudo e assim sendo é,
essencialmente, a força-matriz que anima de moto próprio, a natureza íntima de
todos os elementos em ação ou vibração; é, empregando um sentido oculto, a
“alma viva das coisas”...
Então fica patente que a ação da Magia se processa naturalmente, conforme
acima está dito, e extraordinariamente quando usada, atraída ou imantada pela
inteligência operante, isto é, vontade, pensamentos, desejos, através de certos
elementos ou coisas...
Portanto, temos no mais simples dos conceitos: se um operador ligar a força de
sua vontade, de seus pensamentos, de seus desejos a certos elementos materiais
inferiores (carnes, sangue, bebidas alcoólicas fortes, bruxas de pano, farofas em
temperos excitantes, alfinetes, barro, panos de cor preta e outras coisas mais) e
movimentar tudo isso dentro de rituais e invocações afins, acontecerá uma ação
mágica de ordem grosseira que, de qualquer forma, surtirá efeitos, tudo de
conformidade com os conhecimentos do operador e o meio onde essa operação for
processada, que, ou será difusa, confusa, desordenada e assim sendo retornará ao
seu ponto de partida e recairá no dito operador, ou terá uma ação direta, mesmo
nesse plano e as forças coordenadas seguirão ou se projetarão para o objetivo
visado...
Isso assim, conforme está dito, chama-se MAGIA NEGRA...
E o contrário disso – nem precisamos descrever mais – chama-se MAGIA
BRANCA; é em síntese, a coordenação de forças mágicas numa ação positiva para
fins positivos etc...
Assim é que certas regiões do astral mais ligadas à crosta terrestre, e mesmo
cavernas ou vales sombrios, estão infestadas de “moradores”...
Esses são os magos negros das trevas... De lá, desses ambientes, ficam à espreita
de todas as oportunidades para saírem como enxames, a fim de promover,
alimentar, acoitar toda ação baixa, ligada a “trabalhos” de ordem mágica inferior...
Esses infelizes “quimbandeiros” ou mesmo esses pobres ignorantes que se
prestam a promover esses tais “despachos ou ebós”(oferendas), inclusive essas tais
de “camarinhas” com matança de animais, sangue etc., estão – coitados! – presos
nas “garras” desses citados magos negros das trevas...
São entidades astrais tão satânicas, de inteligências tão aguçadas para o mal que
não recuam diante de nada.
E se dissermos que a “polícia de choque” do baixo astral (nossos Exus-de-Lei) e
certos “esquadrões-de-socorro” existentes nesse mesmo astral promovem contra
eles verdadeiras “blitz” de envolvimento, frenação, fiscalização e combates, até
com “armas fluídicas apropriadas”, muitos leitores ficarão assim como que
“matutando” em nossa afirmação...
Eis, portanto, a necessidade que tem o magista-positivo, isto é, aquele que usa as
forças da Magia Branca para socorrer os seus semelhantes, de conhecer meios,
defesas etc., a fim de estar sempre prevenido contra o infernal ataque desses magos
negros do astral ou das trevas, porque são os mais visados por eles, visto serem
um constante estorvo a suas ações nefandas sobre os encarnados socorridos...

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