terça-feira, 19 de abril de 2011
Tercera Ley de Apometria.
Terceira Lei: Lei da Ação à Distância, pelo Espírito Desdobrado
(Lei das viagens astrais)
- Enunciado:
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante,
fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada,
o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e
completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado. .
- Nota importante: esta Lei é aplicada, de ordinário, em sensitivos que conservam a
vidência, quando desdobrados.
- Técnica:
Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo que se
emite energia com contagem lenta. Ele se desloca seguindo os pulsos da contagem, até atingir o
local estabelecido. Como permanece com a visão psíquica, transmite, de lá, descrições fiéis de
ambientes físicos e espirituais, nestes últimos se incluindo a eventual ação de espíritos sobre
encarnados.
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium, que deve
ficar em repouso - evitando-se até mesmo que seja tocado.
- Ilustração:
Narrativa de tratamento, à distância, de caso de obsessão simples, por desdobramento
apométrico e aplicação da técnica de despolarização da memória.
Paciente: M. S., sexo feminino, branca, solteira, 19 anos, estudante. Residente em Minas Gerais.
Há dois anos começou a sofrer de forte depressão-psíquica com choro copioso.
Às vezes tem crises de riso sem motivo, ocasiões em que sofre intensas dores precordiais. O quadro mórbido
tem se acentuado nos últimos meses, a ponto de não permitir que a paciente saia à rua.
Quase não se alimenta durante os períodos de crise. Já consultou vários médicos, que nada encontraram de anormal sob o ponto de vista físico. Está em tratamento psiquiátrico que, no entanto, não apresenta resultados animadores.
Exame:
Às nove horas de sábado, 07.06.75, duas médiuns (desdobradas por apometria) são enviadas
em visita à enferma, no domicílio desta em Minas Gerais; acompanham-nas três médico desencarnados.
Assim que chegam, relatam o que vêem e observam que a doença da moça tem implicações kármicas.
Ela está recostada em uma poltrona, coberta por cobertor leve, em quarto conservado na penumbra. Junto dela um obsessor lhe exige contas do passado. A moça não parece estar em situação muito animadora, pois sofre de grande prostração que, talvez em parte, seja causada pela sedação medicamentosa.
Tratamento:
Comandamos a criação de um campo-de-força e nele recolhemos o obsessor, trazendo-o para tratamento aqui em Porto Alegre, em nosso ambiente de trabalho. Incorporamo-lo em uma das médiuns e ele começa a contar sua história.
Mostra-se muito revoltado diante de fatos ocorridos em encarnação anterior, quando M. S.
fora sua esposa e o traíra com um amigo. Abandonado por todos e em estado de grande revolta, seu intenso sofrimento culminou com a morte prematura. Frustrado por não ter podido vingar-se
naquela ocasião, procurou e encontrou a esposa á reencarnada. Pôde, então, executar sua cobrança:
começou a obsedá-la. Logo teve seu ódio agravado, ao saber que M. S. pretendia se casar em
breve. Em sua cegueira espiritual, deseja aniquilá-la por todos os meios possíveis.
Tratamos de esclarecê-lo.
Sob comando, projetando-lhe energias através de contagem, fazemos com que ele recue no
Tempo. A causa do seu atual sofrimento se desdobra, então, ante seus olhos. Em existência anterior, havia sido dele o erro que condena na que fora sua mulher: abandonara na mais negra
miséria a mulher legítima e seus filhos, para juntar-se à cunhada. Diante do que vê, mostra-se surpreso e confuso.
Aproveitando-nos de seu estado de perplexidade, falamos-lhe sobre a grande Lei da
Responsabilidade, ou Lei do Karma, e de seus desdobramentos ao longo do Tempo. Ele nos ouve
atentamente e, por fim, concorda em desistir de seus intentos malignos, permitindo que M. S. siga
seu destino. É conduzido ao Hospital Amor e Caridade, do astral, onde receberá tratamento
conveniente, depois de esclarecimento mais pormenorizado.
Afastado o obsessor, voltamo-nos para M. S.
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Espírito / Matéria
Desdobramos a moça, à distância, com todo o cuidado, e rapidamente a trazemos às nossas
dependências, onde a incorporamos em uma das médiuns - como se fora espírito desencarnado.
O tratamento consiste na despolarização da memória no cérebro. Com isso, a moça
esquecerá as imagens negativas transmitidas pelo obsessor e as outras que, por ressonância com o
passado dela própria, são filtradas para seu cérebro, durante a vida
Atual. Ficará livre, também, das cenas mentais que ela mesma vem criando (correntes mentais
parasitas), por animismo exagerado. Livre dessas perturbações, seu sistema nervoso deixará de se
desgastar e a cura será automática.
Para completar, imprimimos no cérebro astral idéias de saúde, alegria; incutimos harmonia,
desejo de se alimentar, esperança de felicidade ao lado do noivo etc ... Por fim, reconduzimo-la ao
seu corpo físico: fazemos o acoplamento ao corpo e ativamos os chakras.
M. S., ou melhor, o corpo dela, fica adormecido na poltrona durante todo o tempo que
durou o tratamento.
Discussão:
Trata-se de paciente com obsessão simples, uma vez que o obsessor não se aliou a magos
das trevas nem usou técnicas sofisticadas. A obsessão, no entanto, avançara muito no domínio da
mente da obsediada, tanto que ela já se encaminhava para a franca desorganização mental. M. S. se
confundia na apreciação de valores e tinha esmaecida a repercussão deles na conduta. Começava a
se configurar uma alteração de personalidade que tenderia a se cristalizar em "loucura" dentro de
pouco tempo.
Síndromes incidentes:
- Obsessão simples por um único obsessor.
- Ressonância com o Passado.
- Correntes mentais parasitas auto-induzidas.
Tratamento:
- Atendimento do obsessor.
- Atendimento da paciente pela apometria à distância, com sua incorporação em uma das médiuns.
- Despolarização dos estímulos da memória.
Tempo de tratamento: 30 minutos.
Número de atendimentos: Um.
Observação: Dois meses depois do atendimento a paciente casava. Curada.
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