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domingo, 24 de julho de 2011

Ramatis y voces de Aruanda La Apometria es magia?

Atos ritualísticos na dinâmica apométrica





PERGUNTA: - Apometria é magia?

  RAMATÍS: - Se verificardes os compêndios disponíveis, que são considerados tratados de magia pelas escolas esotéricas e de ocultismo, podereis verificar que o pressuposto básico de todo trabalho mágico é a força mental utilizada conscientemente para determinados fins, que envolvem a manipulação de energias relacionadas com o Universo manifestado, dos planos astral, físico e etérico. As invocações dos espíritos da natureza, as formas geométricas, como pontos de apoio à concentração mental, a criação de campos de força magnéticos, os cânticos e mantras, as contagens e o estalar de dedos são milenares, e associados aos trabalhos práticos de magia. Sendo assim, afirmamos que apometria é a mais pura magia.

            Isso não denota nada de excepcional, misterioso ou fantástico. A magia sempre esteve fundamentada em princípios científicos, da física, da química e da matemática, entre outras ciências. Por ser oculto, não quer dizer que não possa ser conhecido e dominado racionalmente à luz da inteligência e capacidade mental dos cidadãos da atualidade. O desconhecido e os planos suprafísicos se regem por leis harmônicas, como tudo no Cosmo. Gradativamente, os homens vão tendo acesso a esses conhecimentos da magia, e o secreto, o misterioso, vai se tornando de senso comum.





 PERGUNTA: - Somos de opinião que as preces iniciais, as contagens de pulsos magnéticos, as formas geométricas verbalizadas e a criação de campos de força, os cânticos e o estalar de dedos, que fazem parte do roteiro de abertura nos grupos de apometria, nada mais são que um ritual, embora sem o apoio em condensadores energéticos materiais. Diante do mentalismo da Nova Era e do racionalismo espírita, esses procedimentos não são dispensáveis? Ainda precisamos de atos ritualísticos?

           
RAMATÍS: - Sem dúvida. Ficareis surpresos ao saber que no Espaço se utilizam os rituais. A idéia preconcebida de que o mentalismo predomina nos planos sutis não faz com que se dispense os ritos, o método, a ordem, a hierarquia, a disciplina e os procedimentos necessários para se manipular a massa amorfa que é o fluido cósmico universal, que, por sua vez, é a matéria-prima que anima todo o Universo manifestado na forma.

            Não basta somente a força mental das potestades angélicas. Existem atividades co-criativas com o Pai que não conseguis compreender em sua totalidade universal. É como se fôssemos eternos aprendizes da magia cósmica, pois as forças com as quais lidamos nas altas esferas vibracionais requerem "treinamentos" cada vez mais refinados. Os princípios por que os maiorais se regem para conferir o aprendizado não diferem da aplicação ritualística no interior dos templos pelos magos iniciadores.

            Tendes de rever a vossa opinião de que os elementos materiais são prescindíveis nos rituais, premissa equivocada que cria objeções por incompreensão. O mentalismo não dispensa a ritualística, o que não quer dizer apego excessivo aos cerimoniais, objetos e formalidades dispensáveis. Existem ritualismos mentais que impõem a utilização das formas que animam as dimensões superiores, o que não conseguimos vos descrever completamente por absoluta falta de palavras em vosso acanhado vocabulário atual.

            A intenção é fundamental para a mente estar direcionada às energias invocadas e evocadas. A educação mental se apóia em ritos internos, por intermédio dos quais se movimenta a matéria-prima universal que anima tudo e todos no Cosmo. Os seus princípios, imutáveis, requerem ininterrupta dilatação mental para que o mago se conecte com a Unidade que permeia e tangencia o Infinito. Assim, quanto mais ampliada a atuação do espírito, tanto mais se exige dele o cumprimento das regras que mantêm a harmonia do Todo, como um cientista que tem uma seqüência a ser cumprida para misturar as essências químicas; se não for rigidamente seguida, pode explodir o seu laboratório.

            Esse exemplo ilustra, na devida proporção, os ditames do ritual divino que ordena a manipulação das energias cósmicas, elaborado pelos maiorais sidéreos, a que todos devem se submeter, inclusive para a criação de mônadas espirituais, algo que absolutamente fugiria a vossa atual capacidade de entendimento.





            PERGUNTA: - Observamos que alguns companheiros espíritas apresentam intenso pânico à simples menção da palavra magia. Ficam paralisados, trêmulos e suando frio quando se defrontam com um consulente que se diz objeto de "trabalho feito". Existem perigos mentais ou emocionais no estudo e prática da magia, nos moldes da apometria e da umbanda, que justifiquem tais reações? Ao lidarmos com os elementos e os espíritos da natureza, pode haver desequilíbrios psicoespirituais?

            RAMATÍS: - Deveis sempre ter em mente que sois uma individualidade em evolução que ainda não concluiu o processo de individuação espiritual. Em cada encarnação, como escola do espírito retido no ciclo carnal, se impõe a ele a construção de uma personagem para a estada terrena, complexa e "torpedeada" por reminiscências do inconsciente, ressonâncias de vidas passadas que pulsam da mente e se instalam na rede neuronal. Quando iniciais os trabalhos práticos de magia que envolvem mediunismo, seja na apometria ou na umbanda, atraís todos os traumas reprimidos do passado que vão se integrando à consciência. Assim, pode acontecer de alguns neófitos na magia começarem a apresentar sinais de instabilidade psíquica, o que não se deve ao estudo e prática da magia em si, mas às disposições que os assolam do mais íntimo do ser.

            Na maioria das vezes, sendo o grupo experiente e conduzido por dirigente perspicaz, acontecem catarses anímicas com certa intensidade, no início do aprendizado. Essas ocorrências levarão os traumas reprimidos a vir naturalmente à tona e integrar-se harmonicamente à consciência ativa na presente encarnação, sendo sábio meio de aprendizado e educação do espírito.

            Nos casos em que se observa distúrbio psicopatológico recrudescido e intermitente, o que houve foi que essas disposições internas refreadas foram soltas, mas tais estados de insanidade não se relacionam diretamente com o estudo e prática da magia ou com o exercício da mediunidade.


            Há de se ter critérios disciplinadores do ingresso de sensitivos na umbanda e na apometria. O mediunismo, aliado à magia, requer consciências serenas e seguras que tenham auto conhecimento e domínio de si mesmas, o que é uma conquista da presente existência sustentada por saudáveis vivências pretéritas registradas no inconsciente.

            Não há nenhum perigo no estudo e prática da magia e não se corre o risco de desajustes psicoespirituais, a não ser aqueles latentes no íntimo de cada alma.

            Ocorre que durante muitos séculos a mediunidade e a magia ainda foram como coisas do "demônio", de psicóticos e esquizofrênicos. O evangelismo patrulhador e a dualidade entre Deus e o diabo das religiões ditas cristãs acabaram se cristalizando com o tempo. Tornaram-se atavismos milenares, e hoje desencadeiam automatismos comportamentais que, ao ser exteriorizados, apresentam-se descontrolados em alguns entes, como os suores frios, as mãos trêmulas, sintomas adrenérgicos de liberação hormonal das glândulas supra-renais(*). À simples menção da magia, dispara-se um mecanismo inconsciente de medo e pânico, oriundo de séculos de perseguições, punições e penas eternas infernais de que foram objetos os seguidores dos magos, alquimistas, esotéricos e ocultistas da História, encarnados atualmente. O medo de novas torturas físicas e psicológicas os leva a uma infantilização espiritual, amedrontados diante do desconhecido, como crianças que não sabem o caminho de volta para casa.





(*) As supra-renais, glândulas de ataque e defesa, produzem adrenalina nas situações de pânico e agressão.





            PERGUNTA: - A pergunta 551 do Livro dos Espíritos: "Pode um homem mau, com a ajuda de um mau espírito que lhe é devotado, fazer mal ao seu próximo?" teve a seguinte resposta: "Não. A Lei de Deus não o permite". Como explicar os diversos casos de trabalhos de magia negra, feitos para o mal, que "pegaram" nos alvos visados, advindo rápido e mórbido quadro físico, psicológico e espiritual, em casos de difícil solução, seguidamente encaminhados por centros espíritas ortodoxos para os grupos universalistas de apometria e terreiros de umbanda?

            RAMATÍS: - Sem dúvida, seria algo simplório, diante das leis divinas, justas e perfeitas, se o simples desejo de mal ao próximo, com o auxílio dos habitantes do Astral inferior, fosse capaz de efetivamente provocar o mal desejado. Observai que a maioria dos trabalhos de magia negra com o auxílio da escória mercantilista das baixas zonas umbralinas não oferece nenhum efeito prático diante dos alvos visados, pois acabam sendo unicamente um meio de escambo, de troca de interesses desditosos, com oferecimento das ambicionadas moedas dos homens.

            Contudo, a resposta dos elevados espíritos responsáveis pela codificação do espiritismo não foi objeto de maior aprofundamento naquele momento. Imperavam na Europa Ocidental os mais degradantes métodos rituais de magia, em que as populações, liberadas pelos ventos do Iluminismo que varriam o continente, provindos da França, se entregavam aos prazeres mundanos, aos vícios e à busca das gratificações pessoais sob quaisquer pretextos. Predominavam os alquimistas decaídos, os cabalistas concupiscentes, os curadores sexólatras e os mais sórdidos interesses de uma sociedade reprimida por séculos de Inquisição, que vinham à baila desoprimidos, em objetivos eivados de egoísmo, imoralidade e individualismo exacerbado.

            Diante do cenário descrito, que, de uma maneira geral, imperava nas coletividades européias, alusões mais detalhadas sobre os princípios das emanações mentais, as formas de pensamento, as egrégoras, os artificiais, os condensadores energéticos, o animismo, as projeções astrais, os chacras, o duplo etérico, os corpos espirituais, entre outras, alimentariam a continuidade da prática distorcida da arte da magia. Inserido no racionalismo vigente, próprio da cultura francesa, que era referência para a formação das opiniões da época, o Livro dos Espíritos trouxe as informações morais necessárias àquele momento, assim como a lei mosaica no seu tempo; do contrário, poderia ter sido incompreendido e rejeitado.

            Ampliando as elucidações, afirmamos que o mal só se instala em terreno propício. Logo, podeis concluir que Chico Xavier, São Francisco de Assis, Buda, Gandhi, Zoroastro, Tereza De Ávila, Zoroastro e Jesus, entre outros seres iluminados e de elevada estirpe moral, seriam inatingíveis diante de qualquer intenção maldosa alheia; obtiveram esse direito, pelas leis divinas, ao interiorizar o amor e os sentimentos crísticos.

            Considerando que a grande massa da população terrícola é impregnada de imoralidade, de egoísmo e vaidade, torna-se até comum o mal desejado voltar-se contra a fonte geradora. Os maiores geradores do mal são as próprias convicções interiores de cada cidadão, que proporcionam o terreno adubado para as ervas daninhas alheias se fortalecerem, instalando-se a sintonia entre mentes maldosas com mesmos fins, o que amplia os transtornos.

            Nesse sentido, reforçamos a afirmação de que as leis divinas não permitem que o mal se instale quando não é merecido, de conformidade com a justiça cósmica e com o direito de cada cidadão, conquista inalienável e intransferível do espírito imortal. Nos casos em que os trabalhos de magia negra "pegam", isso não ocorre por causa do ato magístico em si, do apoio das almas do além-túmulo, ou da exímia concentração mental do maldoso mago. O mal se instala porque o alvo visado tem as portas abertas para a sintonia mental por similaridade fluídica, pois "semelhante atrai semelhante".

            Imaginai um encarnado com desmandos no campo sexual, que em vida passada foi cáften explorador de moçoilas desavisadas, e concluireis quão vasto campo para os técnicos, psicólogos e planejadores do Umbral inferior se dedicarem ao mal, em busca de vinganças, prazeres e vampirização energética na área genésica. Logo, não é incomum esse ente se ver repentinamente enfraquecido, sem energia e adoentado. É então encaminhado por um centro espírita a um grupo de apometria ou terreiro de umbanda, ocorrência muito rotineira em todos os recantos de vossa pátria, divulgada entre comentários velados, a portas fechadas, em muitos agrupamentos, para não conspurcar a pureza doutrinária por que se orientam.





            PERGUNTA: - Diante de vossa assertiva: “Concluireis quão vasto campo para os técnicos, psicólogos e planejadores do Umbral inferior se dedicarem ao mal, em busca de vinganças, prazeres e vampirização energética na área genésica”: pedimos maiores elucidações. Como isso se instala?

            RAMATÍS: - Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade. As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.

            A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada.

Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico.

            Aliado a esse fato, o sexólatra é torturado continuamente pelo seu próprio potencial anímico desequilibrado, num quadro mórbido persistente de auto-obsessão, com pensamentos parasitas recorrentes. Os encontros sensuais são precedidos de grande ansiedade e acompanhados de fantasias, criando formas de pensamento densas e pegajosas que podem vir a ser aproveitadas pelas potências maléficas invisíveis do Espaço que as manipulam, dirigindo-as, fortificadas, para as finalidades mais vis. São os artificiais do sexo, que servem para os que entram em contato com eles terem sua sensualidade aumentada repentinamente. Tal situação se instala pelos laços de sintonia do passado que estão no inconsciente, abrindo a brecha necessária para se fixar as obsessões e os trabalhos de magia negra no amplo campo das energias do sexo humano.





            PERGUNTA: - Recentemente o nosso grupo de apometria atendeu uma consulente que se encontrava com um dos rins magiado. Espantou-nos o específico e baixíssimo campo vibratório fixado na contra partida etérica desse órgão, como um preciso procedimento cirúrgico. É possível um feitiço, visando somente a uma certa parte do corpo físico? Como isso é feito?

            RAMATÍS: - Assim como a medicina terrena tem recursos modernos que oferecem grande precisão nos diagnósticos e procedimentos cirúrgicos, também os cientistas e magos do Umbral inferior dispõem de enormes conhecimentos, aparelhagens e recursos tecnológicos.

            É muito fácil para um engenheiro das sombras "ler" em vossas auras as repercussões emanadas do eu inferior (corpos astral, etérico e físico). Por meio de apurados exames áuricos, que se dão em faixas de freqüência em que eles atuam com desenvoltura, apoiados em telas plasmáticas especialmente desenvolvidas para esses intentos, conseguem sem grande esforço identificar os órgãos fragilizados por desmandos de vidas passadas que apresentam ressonância traumática. São como morbos latentes incrustados na malha molecular etéreo-astral que ainda não se manifestaram no corpo físico.

            Detectam também os circuitos neuronais que revelam certos tipos de patologia que se instalarão numa determinada idade futura do encarnado auscultado. Esses fulcros vibratórios desequilibrados, cármicos, localizados na contextura atômica do corpo astral, deverão escoar-se através dos corpos etéricos e físicos, em decorrência da força centrípeta que age dos veículos mais sutis em direção aos mais densos, determinando neles uma modificação funcional a que chamamos doenças. Esse simples fato, natural na fisiologia oculta do homem, abre um extenso leque de atuação para as sombras.

            O que os técnicos magnetizadores dos magos negros realizam é antecipar essas ocorrências. Eles reforçam as nódoas vibratórias do passado remoto com rituais de magia negra, como os que são realizados com as sanguinolentas vísceras de animais, em portas de cemitérios, que visam a atingir o alvo especificamente nos seus pontos de maior fragilidade, em total desrespeito aos merecimentos individuais.
































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