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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O processo do pensamento e quem o dominam


O processo do pensamento e quem o dominam


Somos comandados pelos espíritos, e nosso livre arbítrio?

Sempre pensei que no momento em que houvesse necessidade os bons espíritos viriam em meu socorro. Por exemplo, se chamado a falar em público sem estar preparado, nesse momento seria socorrido. Para mim esse seria o momento em que as entidades atuariam em minha mente. Até que começamos a ver que isso ocorria sempre, em qualquer situação, em qualquer fala, sempre tinha uma entidade se manifestando, eu apenas repetia.

Sem saber...certa feita, uma amiga me falou assim: disse que eu falava...mas apenas repetia palavras de um espírito que estava do meu lado...e eu falava coisas banais...Foi a partir desse dia (essa tinha sido a segunda vez na mesma cidade de São Luis/MA) que busquei aprofundar esse tema, aprofundar não em estudos teóricos/filosóficos mas em trabalhos espirituais. E o que vimos foi o que afirmamos no início:
vide “Livro dos Espíritos”, pergunta 459: Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?


– “A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem”. Quanto a por culpa em nossos atos como sendo os espíritos responsáveis é claro que não podemos, porque, por segundo (não por primeiro), teremos o livre arbítrio, você usa seu livre arbítrio. Mas para quê, quando e como você usa seu livre arbítrio?


Uma vida atual ser tomada por uma vida passada


Uma nova reencarnação é decidida em função das necessidades de evolução do espírito uno que sofre os problemas daquelas centenas de vivências bem ou mal vividas e busca o reencarne de uma das vivências que já esteja preparada, isto é, em processo de arrependimento, sendo certo que é sempre uma de cada vez.



Uma reencarnação e as outras podem estar em diversas situações, conforme seja seu estado: doente, ferida, em ótima situação, presa no Umbral, enterrada no fundo do oceano, etc., isto é, em uma infinidade de situações normalmente sofridas. Nem todas foram más, porém todas tiveram problemas de maior ou menor monta.



Alguma vivência mais forte pode se rebelar contra a atual encarnação e lutar contra ela para até tomar seu lugar (eu mesmo já tratei, pela técnica da Apometria, uma vivência minha cujas informações não coincidiam, até que a entidade explicou que aquela vivência não era dele, ele a tinha tomado para si e vivido pelo outro.). Como isso pode ocorrer é o que a Psicologia chama de múltiplas personalidades, sendo que, pela fraqueza do ser, uma das vivências passa a comandar as suas ações. O ser não reagiu aos pulsões de que fala Szondi, e uma das chamadas múltiplas personalidades dominou-o, passando, daí em diante, a comandar aquela encarnação. Na Apometria, esse distúrbio é chamado de Linha de Desarmonia, conforme descreveu Godinho em sua belíssima obra “Desvendando o Psiquismo” ( pg. 37 ):



“Outra descoberta interessante, feita através da técnica do Desdobramento Múltiplo, foi o que chamamos de “Linhas de Desarmonia ou Rebeldia”, que são agrupamentos maiores ou menores nos Níveis Conscienciais rebelados, formando associação e agindo de forma antagônica em relação à proposta encarnatória. Essa proposta é o delineamento que o ser traz em si para a vida atual ou que deseja imprimir como propósito desta existência.


As chamadas múltiplas personalidades podem ser melhor observadas nos casos de Transtorno Bipolar de Humor, que é uma alternância de humor, onde ora ocorrem episódios de excitação eufórica, ora de depressão, com períodos intercalados de normalidade, sendo muito possível ser uma forma de apropriação, por um determinado período, de uma vida anterior aparecendo sobre a atual.

Quando você pensa...quem na realidade está pensando?

Nossa mente é refém de nossos obsessores (digamos nossas vidas passadas). Eles continuam a vida deles através de nós,  nos comandando, direcionando. É quase impossível lutar contra isso, a não ser quando se manifestem pensamentos por demais malucos do tipo: matar, morrer. Por exemplo, eu convivi com um pensamento que me atormentou a vida toda: sempre que via uma mulher grávida, me vinham ímpetos de chutar a barriga dela. Imaginem como isso era ruim. Um dia, em um trabalho de Apometria, a criatura que me impunha esses pensamentos foi tratada e nunca mais tive esses pensamentos.


Pelo que temos visto em nossos trabalhos de Apometria, nós somos quase impotentes frente a um processo obsessivo; é quase impossível não cair nas malhas do inimigo invisível, mesmo com “orai e vigiai”, as forças ficam minadas, nos dominam completamente, o resultado é: Síndrome de Pânico / TOC / Bipolaridade / Desejo Suicida / Depressão e tantos outros sintomas emocionais, sem contar com os problemas físicos, doenças no físico e até câncer. Mas tudo isso tem cura pela mesma porta que entrou: CURA ESPIRITUAL. Fácil não é, rápido também não, porque quando detectamos o processo  este já está fortemente instalado e aí fica difícil revertê-lo, mas reverte sim, precisa somente: PERSISTÊNCIA, DETERMINAÇÃO e FÉ.


Nosso processo de observação nos trabalhos de Apometria (não naquilo que a literatura fala, nem no que eu aprendi) tem nos mostrado que 100% (cem por cento) de nossos pensamentos são comandados por entidades espirituais, vidas passadas nossas ou não; assim, nossas idéias, opiniões, tudo deriva de algo que nos é passado, não formulamos nada, apenas optamos. Esse processo é tão forte que é quase impossível resistir; podemos comparar isso com o vício. O “Livro dos Espíritos” bem coloca: "os espíritos nos comandam". As pessoas que têm uma mediunidade de vidência bem desenvolvida conseguem captar esse fenômeno, mas temos muita dificuldade de aceitar esse fato. A mim também foi difícil aceitar, mas me rendi às evidências. Nosso livre arbítrio existe e podemos exercê-lo ao optar entre os vários pensamentos que nos afloram à mente (todos de entidades boas ou ruins, vidas passadas nossas ou não). Essa é a fonte de nossos tormentos, aí estão as origens dos distúrbios emocionais, porque eles atuam em nossos pensamentos, nos comandam, nos dirigem, enfiam bobagens em nossas cabeças.


Somos donos dos nossos destinos? Eu tenho o livre arbítrio para decidir o que eu quero fazer?

A esse questionamento devemos considerar o ser humano como um todo e isso representa agregar os três tempos: presente, passado e futuro, porque somos seres em evolução em busca de juntar essas três partes que ainda brigam entre si no controle da condução de nossos destinos.”

Nós podemos tomar decisões que mudem nossos destinos e, se podemos modificar o nosso destino, então está claro que mando nele, decido nele, sou dono dele. Pelas técnicas da Apometria.
Mas é um mandar compartilhado, o eu hoje não manda sozinho, até que tenta, mas os "eus" de ontem (nossas vidas passadas) são parte integrante do "eu todo" e não aceitam que uma pequena parte do todo (eu hoje) determine os destinos...Eles querem dar a condução deles...como eles acham certo...como eles fariam..."e aí tem muita gente (nossas várias vidas passadas) querendo mandar"...criando um conflito muito grande...Veja a dificuldade que um jovem tem ao decidir sobre sua vida escolar, que curso fazer, dificuldades em se fixar numa namorada, dificuldade de se fixar em um emprego, sabe por que ?  Porque cada vida sua quer continuar atuando na mesma área profissional onde ela atuava...São os reencontros com seus pares de vida passada que eles querem reatar (um dos motivos do tanto de casa e separa)...querem buscar os mesmos colegas de trabalho ou se negam a estar com outros a quem não nutriam bons sentimentos...Bem, com essas considerações podemos concluir que somos donos de nossos destinos porque, afinal, uma vida passada minha é eu mesmo hoje e coexistimos simultaneamente: o presente...o passado e o futuro. Um interferindo no outro. Minhas vidas passadas e minhas vidas futuras atuam no sentido de serem elas a darem a condução de nossos destinos hoje, determinando nossos passos.
O presente se faz de acordo com as atitudes de cada um, a partir da leitura e compreensão que temos daquele passado. Essa compreensão não é nossa hoje, ela vibra a partir da vida passada nossa que vivenciou aqueles fatos, fazendo-nos agir de acordo com suas convicções (de uma vida passada nossa) que pensamos ser nosso pensamento atual. Pensamos ser porque nada difere do que SER EU A PENSAR, pois brota na minha mente naturalmente, o que me faz crer que seja meu mesmo. E é meu realmente mas não foi o “eu hoje” quem o pensou...apenas o adotou pelo seu livre arbítrio. O “eu hoje” não manda sozinho...até que tenta...mas os "eus de ontem” (minhas vidas passadas) são parte integrante do "eu todo" e não aceitam que uma pequena parte do todo (eu hoje) determine os destinos. 
Mas, como sabemos, todos nós precisamos mudar algo em nós mesmos. E como essa mudança poderia ser feita? 

Dado que aquele passado não interfere mais, podemos exercer nosso livre arbítrio a partir de nossa própria energia atual. Com isso podemos construir um novo futuro, mas nunca esquecendo que existem outras passadas nossas atuantes querendo determinar a condução dos nossos dias de hoje.


Como podemos mudar isso que mais parece determinismo?

Apometria é a resposta

Se ficarmos atentos  a tudo que acontece conosco e no entendimento de que tudo que acontece conosco tem sua origem em um fato espiritual, poderemos  mais e mais acelerar o que determina o objetivo de nossa encarnação que é: “fazê-los chegar à perfeição. ...A encarnação tem também um outro objetivo: dar ao Espírito condições de cumprir sua parte na obra da criação...” para isso concorremos em acertar o passo dessa nossa trindade que transita entre o passado, presente e o futuro a fim de que se cumpra as leis de Deus.

Tudo que vemos ou sentimos são energias condensadas...O que muda são as energias e a compreensão que temos sobre o ocorrido.

Pelas técnicas da Apometria, pode-se ir ao passado e ao futuro, acessar nossas vidas passadas/futuras e na prática da Lei do Amor, do Perdão e do Arrependimento modificar pela transmutação as energias aí envolvidas. Ao termos ido lá naquele passado e modificado as energias envolvidas e, consequentemente, a compreensão dos fatos também ocorridos, as energias e compreensão no presente mudam...e mudam porque aquela vida passada nossa agora tem nova compreensão daqueles fatos e não nos leva mais a agir daquela forma, ficando assim: mudado o presente a partir de então, mudado também estará nosso futuro. Dado que o passado não interfere mais, podemos exercer nosso livre arbítrio a partir de nossa própria energia atual e com isso podemos construir um novo futuro. Dessa forma, podemos dizer que a Apometria nos deixa com as mãos livres para usar o livre arbítrio e com isso fazer a nossa tão sonhada reforma íntima; e ainda nos permite mudar nosso presente e futuro ao mudarmos as energias aí  existentes e a compreensão dos fatos naquele tempo ocorridos.


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